Balancing economic costs and ecological outcomes of passive and active restoration in agricultural landscapes: the case of Brazil
Abstract
Forest restoration requires strategies such as passive restoration to balance financial investments and ecological outcomes. However, the ecological outcomes of passive restoration are traditionally regarded as uncertain. We evaluated technical and legal strategies for balancing economic costs and ecological outcomes of passive versus active restoration in agricultural landscapes. We focused in the case of Brazil, where we assessed the factors driving the proportion of land allocated to passive and active restoration in 42 programs covering 698,398 hectares of farms in the Atlantic Forest, Atlantic Forest/cerrado ecotone and Amazon; the ecological outcomes of passive and active restoration in 2955 monitoring plots placed in six restoration programs; and the legal framework developed by some Brazilian states to balance the different restoration approaches and comply with legal commitments. Active restoration had the highest proportion of land allocated to it (78.4%), followed by passive (14.2%) and mixed restoration (7.4%). Passive restoration was higher in the Amazon, in silviculture, and when remaining forest cover was over 50 percent. Overall, both restoration approaches showed high levels of variation in the ecological outcomes; nevertheless, passively restored areas had a smaller percentage canopy cover, lower species density, and less shrubs and trees (dbh > 5 cm). The studied legal frameworks considered land abandonment for up to 4 years before deciding on a restoration approach, to favor the use of passive restoration. A better understanding of the biophysical and socioeconomic features of areas targeted for restoration is needed to take a better advantage of their natural regeneration potential.RESUMOA restauração florestal reque estratégias como a restauração passiva para balancear investimentos financeiros e retorno ecológico. Entretanto, o retorno ecológico da restauração passiva é tradicionalmente tido como incerto. Assim, nós avaliamos as estratégias técnicas e legais para balancear os custos econômicos e retorno ecológico da restauração passiva e ativa em paisagens agrícolas. Focamos nosso estudo no Brasil, onde avaliamos os fatores influentes na proporção de terras para a restauração ativa e passiva em 42 programas abrangendo 698,398 hectares de propriedades rurais na Mata Atlântica, ecótono Mata Atlântica/Cerrado e Amazônia; as respostas ecológicas do uso da restauração ativa e passiva em 2955 parcelas de monitoramento estabelecidas em três programas; e o esquema legal desenvolvido por alguns estados brasileiros para balancear o uso de diferentes estratégias de restauração para cumprir compromissos obrigatórios. A restauração ativa teve a mais alta proporção de indicação (78,4%), seguida da restauração passiva (14,2%) e mista (7,4%). A prescrição da restauração passiva foi maior na Amazônia, em usos do solo de silvicultura e quando a cobertura florestal foi superior a 50%. No geral, ambas estratégias mostraram altos níveis de variação de resultados ecológicos; entretanto, áreas em restauração passiva apresentaram menor porcentagem de cobertura de dossel, densidade de espécies e de indivíduos de arbustos e árvores (dbh > 5 cm). Os esquemas legais estudados consideraram o abandono da área por até quarto anos antes de decidir sobre uma abordagem de restauração, de forma a favorecer o uso da restauração passiva. Um melhor entendimento dos fatores biofísicos e socioeconômicos de áreas alocadas para a restauração é necessário para melhor aproveitar o potencial de regeneração natural.
- Publication:
-
Biotropica
- Pub Date:
- November 2016
- DOI:
- 10.1111/btp.12383
- Bibcode:
- 2016Biotr..48..856B